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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Programação Semana Mariana / Σεμανα Μαριανα 17 à 21 de Julho de 2017 Condado - PE

Tema: COM MARIA, SERVA DE DEUS, RUMO AO CENTENÁRIO
Θέμα: Με την Μαρία, δούλος του Θεού, προς την εκατονταετηρίδα

Mensagem

Caríssimos irmãos e irmãs com esta frase do Papa: "Guardar a Palavra de Deus significa sempre meditar o que essa palavra diz a nós com o que acontece na vida" (Papa Francisco, 08/06/2013) nos foi apresentado o incentivo que é a Virgem Maria para olhar o exemplo e o modelo de guardiã e meditadora imbuída na Palavra de Deus concretizada, Jesus. Que os eventos já vivenciados, a Semana Mariana e os demais momentos possam nos ajudar a sermos Discípulos Missionários do Senhor a Exemplo d'Ela, nossa Mãe das Dores. 

Pe. Maurício do Nascimento. Pároco

Programação


17/07 - SEGUNDA: Abertura: Matriz e Comunidades
18h;30min - Meditação do Rosário/Terço: Mistérios Gozosos;
19h/20h:30min - Palestra: Maria, serva do Senhor impulsionada pela Palavra.

18/07 - TERÇA: Matriz e Comunidades
18h30min - Meditação do Rosário/Terço: Mistérios Dolorosos;
19h/20h:30min - Palestra: Maria e Jesus através dos Evangelhos: o "Filho de Deus" como "Filho de Maria" (Mc 1.1; 1,27; 3,32-35; 14,61); Mt 1-2 e Lc1-2): a concepção de Jesus por obra do Espírito Santo na Virgem Maria; (Jo 1,16; 2,5.11;19.26): Maria, modelo do crente.

19/07 - QUARTA: Matriz e Comunidades
18h:30min - Meditação do Rosário/Terço: Mistérios Gloriosos;
19h/20h:30min - Palestra: Virgindade de Maria em vista maternidade.

20/07 - QUINTA: Matriz e Comunidades
18h:30min - Meditação do Rosário/Terço: Mistérios Luminosos;
19h/20h:30min - Palestra: Maria, nossa esperança: considerando que foi preservada do pecado original e sua união ao Cristo ressuscitado (Assunção aos céus).

21/07 - SEXTA: Matriz e Comunidades
18h:30min - Meditação do Rosário/Terço: Mistérios Dolorosos;
19h/20h:30min - Palestra: O culto a Maria e suplica pela sua Intercessão.

domingo, 29 de janeiro de 2017

O que fazer quando o padre de minha paróquia age como um ditador?

Os sacerdotes são escolhidos por Deus, do meio do Povo, para servir à Igreja e testemunhar o Redentor no mundo.
Vejamos o que o Código de Direito Canônico diz sobre o Sacramento da Ordem: “Por divina instituição, graças ao sacramento da ordem, alguns entre os fiéis, pelo caráter indelével com que são assinalados, são constituídos ministros sagrados, isto é, são consagrados e delegados a fim de que, personificando a Cristo Cabeça, cada qual no seu respectivo grau, apascentem o povo de Deus, desempenhando o múnus de ensinar, santificar e governar”. (Cân. 1008). Os padres têm a missão de ensinar o caminho certo; de colaborar com a santificação do Povo de Deus e de governar com justiça a comunidade que lhe é confiada.

No entanto, isso não dá ao presbítero o direito de se proclamar o rei todo-poderoso. Numa paróquia, por exemplo, o sacerdote é convidado a presidir a comunidade dos fiéis, incentivando a participação de todos. Muito estranho é ver uma paróquia onde o pároco faz o que quer, quando quer e como quer, mesmo contrariando o gosto e os sonhos de toda a comunidade.
"Devemos sempre nos lembrar de que o padre é um ser humano, susceptível a erros e possuidor de limitações".
Devemos sempre nos lembrar de que o padre é um ser humano, susceptível a erros e possuidor de limitações. Ainda que no seu serviço ministerial o próprio Cristo esteja à frente de seus atos, o padre não deixa de ser pessoa débil e frágil, como bem afirma o Catecismo da Igreja Católica: “Esta presença de Cristo no seu ministro não deve ser entendida como se este estivesse premunido contra todas as fraquezas humanas, contra o afã de domínio, contra os erros, isto é, contra o pecado. A força do Espírito Santo não garante do mesmo modo todos os atos do ministro. Enquanto que nos sacramentos esta garantia é dada, de maneira que nem mesmo o pecado do ministro pode impedir o fruto da graça, há muitos outros atos em que a condição humana do ministro deixa vestígios, que nem sempre são sinal de fidelidade ao Evangelho e podem, por conseguinte, prejudicar a fecundidade apostólica da Igreja”. (CIC, 1550)
Ou seja, a comunidade tem autoridade moral para cobrar de seu sacerdote a postura que lhe deveria ser própria. Um padre que humilha os paroquianos deve ser cobrado severamente.
"...a comunidade tem autoridade moral para cobrar de seu sacerdote a postura que lhe deveria ser própria".
Um sacerdote que negligencia os doentes por causas espúrias, tais como fixar-se na Internet ou ir a festas particulares tem de ser repreendido pelos membros da comunidade. Um presbítero que faz acepção de pessoas, tratando bem somente aquelas de altas posições sociais, e visando apenas ao enriquecimento e ao dinheiro, precisa ser admoestado pelos paroquianos. Não é pecado pedir fidelidade ao seu padre! Mas e se ele não ouvir? E se ele usar seu poder contra aqueles que exigem dele a coerência.
Bem, muitos sacerdotes infiéis à sua vocação têm usado do medo e do autoritarismo para calar as críticas da comunidade. Querem viver acima de todas as leis, sem prestar contas a ninguém. Mas saibam que todos podem recorrer a instâncias superiores. Se na sua paróquia existe alguém arrogante, avarento, prepotente, estúpido, libidinoso, vingativo, antiético, tenha certeza de que você pode recorrer ao bispo de sua diocese. Reúna o conselho ou todos os que estão insatisfeitos com os desmandos do sacerdote, e levem as queixas ao bispo, que têm a obrigação de ouvir os fiéis e de investigar as denúncias. Se forem procedentes as acusações, o padre pode ser punido, até mesmo com a demissão do estado clerical, dependendo da gravidade dos atos.
No Direito Canônico encontramos garantia de punição a todos aqueles que se julgam acima da lei, com risco de perda do estado clerical, o mais terrível mal que um sacerdote pode fazer à sua própria vocação: “O clérigo que perde o estado clerical, de acordo com o direito, com ele perde os direitos próprios do estado clerical, e não está mais sujeito às obrigações desse estado, salva a prescrição do Cân. 291 (o celibato); fica proibido de exercer o poder da ordem, salva a prescrição do Cân. 976 (ouvir confissão de uma pessoa à beira da morte); fica privado, por isso mesmo, de todos os ofícios, encargos e de todo o poder delegado”. (Cân. 292)
"Aconselhar e rezar pelos padres é missão de todo cristão, pois todos somos responsáveis pela Igreja".
Portando, lembramos que a comunidade tem o dever principal de admoestar, de cuidar e de auxiliar os sacerdotes na caminhada vocacional. Aconselhar e rezar pelos padres é missão de todo cristão, pois todos somos responsáveis pela Igreja. Mas há formas de denunciar e extirpar os malefícios causados por ímprobos sacerdotes ao redor de nosso país. A comunidade pode recorrer aos bispos, mas se por ventura alguns desses forem omissos com a comunidade, a comunidade tem o direito de ir a outras autoridades eclesiásticas, que também cobrarão dos bispos a missão de zelar pelas suas ovelhas. O Cristo jamais deve ser traído pelos que o representam, mas se isso acontecer, que os traidores sejam chamados ao tribunal!
Fonte: www.a12.com / Formação

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CNBB divulga mensagem para as eleições 2016

Mensagem foi aprovada pela Assembleia Geral da Conferência
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, na tarde desta quarta-feira, 13, a mensagem para as eleições municipais deste ano. O texto foi aprovado durante a 54ª Assembleia Geral da entidade, que ocorre em Aparecida (SP). Os bispos dirigem ao povo brasileiro "uma mensagem de esperança, ânimo e coragem". 
A mensagem aborda o momento atual, ressalta o papel dos leigos como sujeitos na política e apresenta os critérios que podem ajudar o brasileiros a escolher seus prefeitos e vereadores neste ano.
Leia o texto na íntegra:

MENSAGEM DA CNBB PARA AS ELEIÇÕES 2016


“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5,24)

Neste ano de eleições municipais, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB dirige ao povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem. Os cristãos católicos, de maneira especial, são chamados a dar a razão de sua esperança (cf. 1Pd 3,15) nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil.
Sonhamos e nos comprometemos com um país próspero, democrático, sem corrupção, socialmente igualitário, economicamente justo, ecologicamente sustentável, sem violência discriminação e mentiras; e com oportunidades iguais para todos. Só com participação cidadã de todos os brasileiros e brasileiras é possível a realização desse sonho. Esta participação democrática começa no município onde cada pessoa mora e constrói sua rede de relações. Se quisermos transformar o Brasil, comecemos por transformar os municípios. As eleições são um dos caminhos para atingirmos essa meta.
A política, do ponto de vista ético, “é o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre indivíduos, grupos, nações que ofereçam condições para a realização do bem comum”. Já do ponto de vista da organização, a política é o exercício do poder e o esforço por conquistá-lo1, a fim de que seja exercido na perspectiva do serviço.
Os cristãos leigos e leigas não podem “abdicar da participação na política” (Christifideles Laici, 42). A eles cabe, de maneira singular, a exigência do Evangelho de construir o bem comum na perspectiva do Reino de Deus. Contribui para isso a participação consciente no processo eleitoral, escolhendo e votando em candidatos honestos e competentes. Associando fé e vida, a cidadania não se esgota no direito-dever de votar, mas se dá também no acompanhamento do mandato dos eleitos.
As eleições municipais têm uma atração e uma força próprias pela proximidade dos candidatos com os eleitores. Se, por um lado, isso desperta mais interesse e facilita as relações, por outro, pode levar a práticas condenáveis como a compra e venda de votos, a divisão de famílias e da comunidade. Na política, é fundamental respeitar as diferenças e não fazer delas motivo para inimizades ou animosidades que desemboquem em violência de qualquer ordem.
Para escolher e votar bem é imprescindível conhecer, além dos programas dos partidos, os candidatos e sua proposta de trabalho, sabendo distinguir claramente as funções para as quais se candidatam. Dos prefeitos, no poder executivo, espera-se “conduta ética nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos”2. Dos legisladores, os vereadores, requer-se “uma ação correta de fiscalização e legislação que não passe por uma simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao executivo”3.
É fundamental considerar o passado do candidato, sua conduta moral e ética e, se já exerce algum cargo político, conhecer sua atuação na apresentação e votação de matérias e leis a favor do bem comum. A Lei da Ficha Limpa há de ser, neste caso, o instrumento iluminador do eleitor para barrar candidatos de ficha suja. 
Uma boa maneira de conhecer os candidatos e suas propostas é promover debates com os concorrentes. Em muitos casos cabe propor lhes a assinatura de cartas-compromisso em relação a alguma causa relevante para a comunidade como, por exemplo, a defesa do direito de crianças e adolescentes. Pode ser inovador e eficaz elaborar projetos de lei, com a ajuda de assessores, e solicitar a adesão de candidatos no sentido de aprovar os projetos de lei tanto para o executivo quanto para o legislativo.
É preciso estar atento aos custos das campanhas. O gasto exorbitante, além de afrontar os mais pobres, contradiz o compromisso com a sobriedade e a simplicidade que deveria ser assumido por candidatos e partidos. Cabe aos eleitores observar as fontes de arrecadação dos candidatos, bem como sua prestação de contas. A lei que proíbe o financiamento de campanha por empresas, aplicada pela primeira vez nessas eleições, é um dos passos que permitem devolver ao povo o protagonismo eleitoral, submetido antes ao poder econômico. Além disso, estanca uma das veias mais eficazes de corrupção, como atestam os escândalos noticiados pela imprensa. Da mesma forma, é preciso combater sistematicamente a vergonhosa prática de “Caixa 2”, tão comum nas campanhas eleitorais.
A compra e venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas constituem crime eleitoral que atenta contra a honra do eleitor e contra a cidadania. Exortamos os eleitores a fiscalizarem os candidatos e, constatando esse ato de corrupção, a denunciarem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9840, uma conquista da mobilização popular há quase duas décadas.
A Igreja Católica não assume nenhuma candidatura, mas incentiva os cristãos leigos e leigas, que têm vocação para a militância político-partidária, a se lançarem candidatos. No discernimento dos melhores candidatos, tenha-se em conta seu compromisso com a vida, com a justiça, com a ética, com a transparência, com o fim da corrupção, além de seu testemunho na comunidade de fé. Promova-se a renovação de candidaturas, pondo fim ao carreirismo político. Por isso, exortamos as comunidades a aprofundarem seu conhecimento sobre a vida política de seu município e do país, fazendo sempre a opção por aqueles que se proponham a governar a partir dos pobres, não se rendendo à lógica da economia de mercado cujo centro é o lucro e não a pessoa. 
Após as eleições, é importante a comunidade se organizar para acompanhar os mandatos dos eleitos. Os cristãos leigos e leigas, inspirados na fé que vem do Evangelho, devem se preparar para assumir, de acordo com sua vocação, competência e capacitação, serviços nos Conselhos de participação popular, como o da Educação, Saúde, Criança e Adolescente, Juventude, Assistência Social etc. Devem, igualmente, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais onde se votam projetos e leis para o município. Estejam atentos à elaboração e implementação de políticas públicas que atendam especialmente às populações mais vulneráveis como crianças, jovens, idosos, migrantes, indígenas, quilombolas e os pobres. 
Confiamos que nossas comunidades saberão se organizar para tornar as eleições municipais ocasião de fortalecimento da democracia que deve ser cada vez mais participativa. Nosso horizonte seja sempre a construção do bem comum.  
Que Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira dos brasileiros, nos acompanhe e auxilie no exercício de nossa cidadania a favor do Brasil e de nossos municípios, onde começa a democracia.
Aparecida - SP, 13 de abril de 2016
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

1. Cf. CNBB – Doc. 40 - Igreja Comunhão e Missão – n. 184.
2. CNBB – Doc. 91 Por uma reforma do estado com participação democrática, n. 40.
3. Idem.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Catedral Diocesana foi arrombada e assaltada

É com tristeza que informamos a todos que nossa catedral diocesana foi assaltada. Na ocasião o sacrário foi arrombado e objetos litúrgicos roubados. Foram roubadas 2 coroas da Imagem de Nossa Senhora da Conceição, 2 de Nossa Senhora de Fátima, um relicário com fragmento da cruz do Senhor e uma cruz processional dourada.
Atualmente o templo religioso passa por uma reforma e todas as suas atividades religiosas estão suspensas durante o período de manutenção da estrutura física da igreja,que está prevista para conclusão em setembro. O crime foi registrado na Delegacia de Polícia de Nazaré da Mata que investigará o crime.
Confira as fotos por José Diógenes.