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sábado, 27 de janeiro de 2018
domingo, 14 de janeiro de 2018
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Nota da CNBB sobre a PEC 241
Na nota, a entidade afirma que continuará buscando uma solução que garanta o direito de todos

Leia o texto na íntegra:
Brasília-DF, 27 de outubro de 2016
P - Nº. 0698/16
P - Nº. 0698/16
NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241
“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
(São João Crisóstomo, século IV)
(São João Crisóstomo, século IV)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado?
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.
A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349).
A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.
É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.
A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!
Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger, SCJArcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFMBispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Secretário-Geral da CNBB
Fonte: CNBB
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
CNBB divulga mensagem para as eleições 2016
Mensagem foi aprovada pela Assembleia Geral da Conferência

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, na tarde desta quarta-feira, 13, a mensagem para as eleições municipais deste ano. O texto foi aprovado durante a 54ª Assembleia Geral da entidade, que ocorre em Aparecida (SP). Os bispos dirigem ao povo brasileiro "uma mensagem de esperança, ânimo e coragem".
A mensagem aborda o momento atual, ressalta o papel dos leigos como sujeitos na política e apresenta os critérios que podem ajudar o brasileiros a escolher seus prefeitos e vereadores neste ano.
Leia o texto na íntegra:
MENSAGEM DA CNBB PARA AS ELEIÇÕES 2016
“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5,24)
Neste ano de eleições municipais, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB dirige ao povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem. Os cristãos católicos, de maneira especial, são chamados a dar a razão de sua esperança (cf. 1Pd 3,15) nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil.
Sonhamos e nos comprometemos com um país próspero, democrático, sem corrupção, socialmente igualitário, economicamente justo, ecologicamente sustentável, sem violência discriminação e mentiras; e com oportunidades iguais para todos. Só com participação cidadã de todos os brasileiros e brasileiras é possível a realização desse sonho. Esta participação democrática começa no município onde cada pessoa mora e constrói sua rede de relações. Se quisermos transformar o Brasil, comecemos por transformar os municípios. As eleições são um dos caminhos para atingirmos essa meta.
A política, do ponto de vista ético, “é o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre indivíduos, grupos, nações que ofereçam condições para a realização do bem comum”. Já do ponto de vista da organização, a política é o exercício do poder e o esforço por conquistá-lo1, a fim de que seja exercido na perspectiva do serviço.
Os cristãos leigos e leigas não podem “abdicar da participação na política” (Christifideles Laici, 42). A eles cabe, de maneira singular, a exigência do Evangelho de construir o bem comum na perspectiva do Reino de Deus. Contribui para isso a participação consciente no processo eleitoral, escolhendo e votando em candidatos honestos e competentes. Associando fé e vida, a cidadania não se esgota no direito-dever de votar, mas se dá também no acompanhamento do mandato dos eleitos.
As eleições municipais têm uma atração e uma força próprias pela proximidade dos candidatos com os eleitores. Se, por um lado, isso desperta mais interesse e facilita as relações, por outro, pode levar a práticas condenáveis como a compra e venda de votos, a divisão de famílias e da comunidade. Na política, é fundamental respeitar as diferenças e não fazer delas motivo para inimizades ou animosidades que desemboquem em violência de qualquer ordem.
Para escolher e votar bem é imprescindível conhecer, além dos programas dos partidos, os candidatos e sua proposta de trabalho, sabendo distinguir claramente as funções para as quais se candidatam. Dos prefeitos, no poder executivo, espera-se “conduta ética nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos”2. Dos legisladores, os vereadores, requer-se “uma ação correta de fiscalização e legislação que não passe por uma simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao executivo”3.
É fundamental considerar o passado do candidato, sua conduta moral e ética e, se já exerce algum cargo político, conhecer sua atuação na apresentação e votação de matérias e leis a favor do bem comum. A Lei da Ficha Limpa há de ser, neste caso, o instrumento iluminador do eleitor para barrar candidatos de ficha suja.
Uma boa maneira de conhecer os candidatos e suas propostas é promover debates com os concorrentes. Em muitos casos cabe propor lhes a assinatura de cartas-compromisso em relação a alguma causa relevante para a comunidade como, por exemplo, a defesa do direito de crianças e adolescentes. Pode ser inovador e eficaz elaborar projetos de lei, com a ajuda de assessores, e solicitar a adesão de candidatos no sentido de aprovar os projetos de lei tanto para o executivo quanto para o legislativo.
É preciso estar atento aos custos das campanhas. O gasto exorbitante, além de afrontar os mais pobres, contradiz o compromisso com a sobriedade e a simplicidade que deveria ser assumido por candidatos e partidos. Cabe aos eleitores observar as fontes de arrecadação dos candidatos, bem como sua prestação de contas. A lei que proíbe o financiamento de campanha por empresas, aplicada pela primeira vez nessas eleições, é um dos passos que permitem devolver ao povo o protagonismo eleitoral, submetido antes ao poder econômico. Além disso, estanca uma das veias mais eficazes de corrupção, como atestam os escândalos noticiados pela imprensa. Da mesma forma, é preciso combater sistematicamente a vergonhosa prática de “Caixa 2”, tão comum nas campanhas eleitorais.
A compra e venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas constituem crime eleitoral que atenta contra a honra do eleitor e contra a cidadania. Exortamos os eleitores a fiscalizarem os candidatos e, constatando esse ato de corrupção, a denunciarem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9840, uma conquista da mobilização popular há quase duas décadas.
A Igreja Católica não assume nenhuma candidatura, mas incentiva os cristãos leigos e leigas, que têm vocação para a militância político-partidária, a se lançarem candidatos. No discernimento dos melhores candidatos, tenha-se em conta seu compromisso com a vida, com a justiça, com a ética, com a transparência, com o fim da corrupção, além de seu testemunho na comunidade de fé. Promova-se a renovação de candidaturas, pondo fim ao carreirismo político. Por isso, exortamos as comunidades a aprofundarem seu conhecimento sobre a vida política de seu município e do país, fazendo sempre a opção por aqueles que se proponham a governar a partir dos pobres, não se rendendo à lógica da economia de mercado cujo centro é o lucro e não a pessoa.
Após as eleições, é importante a comunidade se organizar para acompanhar os mandatos dos eleitos. Os cristãos leigos e leigas, inspirados na fé que vem do Evangelho, devem se preparar para assumir, de acordo com sua vocação, competência e capacitação, serviços nos Conselhos de participação popular, como o da Educação, Saúde, Criança e Adolescente, Juventude, Assistência Social etc. Devem, igualmente, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais onde se votam projetos e leis para o município. Estejam atentos à elaboração e implementação de políticas públicas que atendam especialmente às populações mais vulneráveis como crianças, jovens, idosos, migrantes, indígenas, quilombolas e os pobres.
Confiamos que nossas comunidades saberão se organizar para tornar as eleições municipais ocasião de fortalecimento da democracia que deve ser cada vez mais participativa. Nosso horizonte seja sempre a construção do bem comum.
Que Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira dos brasileiros, nos acompanhe e auxilie no exercício de nossa cidadania a favor do Brasil e de nossos municípios, onde começa a democracia.
Aparecida - SP, 13 de abril de 2016
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
|
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
|
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
|
1. Cf. CNBB – Doc. 40 - Igreja Comunhão e Missão – n. 184.
2. CNBB – Doc. 91 Por uma reforma do estado com participação democrática, n. 40.
3. Idem.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Na adolescência Álcool pode prejudicar funções cerebrais para sempre.
- OBS: “Sexo desprotegido” e sexo fora do matrimônio não é condizente com nossa fé cristã.
- É crescente a preocupação das autoridades de saúde com o hábito entre adolescentes, cada vez mais precoce e mais frequente, da ingestão de bebidas alcoólicas, principalmente por ser esta situação admitida, tanto entre os jovens e também entre grande parte dos adultos, como algo comum e próprio da idade.
- –Alcoholism: Clinical & Experimental Research – 2015 April 27 DOI: 10.1111/acer.12725
Nesta semana foi divulgada mais uma pesquisa que aborda esta questão. Foi publicado na revista científica Alcoholism: Clinical & Experimental Research, um trabalho que demonstra os mecanismos celulares que são afetados pela exposição ao álcool de um cérebro adolescente, que ainda não está completamente desenvolvido e maduro. O estudo utilizou um modelo em ratos, que simula o abuso intermitente de álcool na adolescência, para determinar se a exposição ao álcool na adolescência pode levar a alterações de longo prazo na estrutura e função de circuitos neurais dos animais quando adultos. Esta hipótese foi formulada baseada no conhecimento de que a adolescência é um período crítico para o desenvolvimento e amadurecimento dos mecanismos cerebrais que controlam a cognição, as emoções e o comportamento social. Uma função cerebral normal no indivíduo adulto – principalmente no que tange à capacidade de planejamento, modulações inibitórias e memória – depende de uma série de fatores funcionais e estruturais no período da adolescência.
Os resultados revelaram que os ratos adultos que receberam álcool na adolescência apresentavam problemas de memória e cognição. Os cérebros desses ratos foram analisados por uma série de técnicas que permitem avaliar o desenvolvimento e amadurecimento dos circuitos neurais. Isto foi feito particularmente em uma região cerebral chamada de hipocampo, que é responsável pelo aprendizado e memória. Esta análise expôs alterações tanto funcionais quanto estruturais no hipocampo, o que explica os déficits comportamentais apresentados pelos animais.
Baseados nestes resultados os pesquisadores sugerem que o álcool na adolescência pode produzir uma ruptura na maturação normal dos neurônios, o que levaria a alterações permanentes de estrutura e função cerebrais. Os cientistas alertam também que, apesar de, por lei, a adolescência ir até os 18 anos, o cérebro completa o seu desenvolvimento por volta dos 20 anos de idade.
Por estas razões, adiar ao máximo a exposição dos jovens ao álcool é uma medida preventiva com impacto altamente positivo na saúde da população adulta.
Autor: Equipe ABC da Saúde
Referência Bibliográfica
- –Alcoholism: Clinical & Experimental Research – 2015 April 27 DOI: 10.1111/acer.12725
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Petição online exige que canal de TV brasileiro se retrate pelo ultraje a Nossa Senhora
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Fonte: WIKIMEDIA COMMONS, Jean-Léon Gérôme - Walters Art Museum ![]() |
Não podemos omitir-nos quando alguém vem publicamente ofender a Mãe de Deus e nossa
No sábado, 19 de dezembro de 2015, poucos dias antes do Natal do Senhor, a TV Globo resolveu zombar de Nossa Senhora e das aparições de Fátima, no programa Zorra Total. A blasfêmia pode ser vista emhttps://www.youtube.com/watch?v=UfrxcCl5Eyc sob o título "Os três segredos de Fátima".
A atriz que zombeteiramente interpreta a Virgem Maria revela a três jovens alguns "segredos" relativos a novelas, filmes, todos eles já conhecidos pelos que assistem à "aparição". Por fim, a atriz propõe relevar um segredo relativo ao futebol, atraindo assim a atenção dos ouvintes. O "segredo" seria relativo ao jogador Ronaldinho e sua atuação na Copa de 1998. Quando está para revelar o "segredo", a atriz é presa por dois policiais, que alegam um possível envolvimento dela no crime de cartolagem.
A conduta dos atores e produtores se enquadra no artigo 209 do Código Penal:
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
O ultraje recebeu protesto da Arquidiocese de São Paulo em nota divulgada emhttps://www.facebook.com/arquiSP/posts/930482607029441
A nota termina citando uma advertência de Jesus:
“Se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria amarrar-lhe uma pedra de moinho ao pescoço e jogar ao mar". Mateus 18, 6
Não podemos omitir-nos quando alguém vem publicamente ofender a Mãe de Deus e nossa. Assine esta petição solicitando da Globo a retratação pública da ofensa cometida à Virgem Maria e a nós, seus filhos.
TEXTO DA PETIÇÃO: [http://www.citizengo.org/pt-pt/signit/32023/view]
Senhores produtores do programa Zorra Total
Nós, cristãos abaixo assinados, sentimo-nos ofendidos com a ofensa feita à Mãe de Deus e nossa no programa levado ao ar no dia 19 de dezembro de 2015.
Não é válido dizer que a única intenção do programa foi causar divertimento nos expectadores, pois não é lícito divertir-se com o que é sagrado nem zombar dos valores religiosos. A conduta dos atores e produtores enquadra-se no crime previsto no artigo 209 do Código Penal, em especial "vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso".
Como cristãos, exigimos da emissora um retratação cabal pela ofensa pública, tanto mais grave quando feita poucos dias antes da solenidade do Natal do Senhor.
Atenciosamente,
[Seu nome]
Um Santo Natal do Senhor a todos que assinam esta petição.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Francisco acolhe renúncia de Dom Severino Batista, bispo de nossa Diocese
A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou, na manhã de hoje, 25 de novembro, a decisão do papa Francisco em acolher o pedido de renúncia apresentado pelo bispo da diocese de Nazaré (PE), dom Frei Severino Batista de França, OFMCap, de acordo com o cânon 401, parágrafo 2, do Código de Direito Canônico. Este parágrafo contempla motivos de saúde como causa da renúncia compulsória aos 75 anos de idade, rubricada no 1º parágrafo. Dom Severino tem 70 anos.
Dom Severino Batista de França é natural de Bezerros (PE), nascido em 29 de janeiro de 1945. É filho de Pedro Batista de França e Maria José dos Apóstolos. Foi ordenado presbítero em 08 de dezembro de 1972, em Bezerros-PE, e bispo, em 07 de outubro de 2004, em Maceió-AL. Tem como lema episcopal “Fiat Voluntas Tua” (Lc 1,38). É especialista em Teologia Espiritual – Franciscanismo.
Dom Severino esteve à frente da diocese de Nazaré (PE) desde 2007, sendo o sétimo bispo desta igreja local. Sucedeu dom Jorge Tobias de Freitas, que ocupou a função de 1987 a 2006. Em sua trajetória episcopal, dom Severino foi bispo auxiliar de Santarém (PA) e responsável pelo Norte 2, OSIB, CRB, CRP.
Fonte: CNBB NE2
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
domingo, 1 de novembro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
A força da Palavra de Deus cantada (MÊS DA BÍBLIA)
A força da Palavra de Deus cantada é fruto da vivência do Evangelho
Olá! Quero começar com a seguinte história:
“Um certo homem era um grande pedreiro, um verdadeiro artista, fazia com perfeição seu trabalho. Era honesto e pontual no término de suas obras. Para ele, trabalhar era mais do que uma obrigação, era sua paixão. Tudo ele fazia com muito amor: preparava a massa, o cimento, areia, água….
Ser pedreiro era tudo na sua vida. Envolvia-se tanto com seu trabalho que, um dia, colocou seus pés dentro da massa que estava preparando e começou a sonhar. Deixou os sentimentos envolverem seus pensamentos e medos tomaram conta dele. Ficou ali pensando o que seria dele se, um dia, perdesse esse emprego. “E se eu não fizer aquela parede melhor do que outros pedreiros?”. Passou tanto tempo ali que, quando percebeu, a massa já havia endurecido e prendido seus pés.
Quais os obstáculos para viver a Palavra?
Claro que essa história é só ilustrativa, mas era isso que Deus me mostrava em minha oração. Muitas vezes, amamos tanto nosso ministério, mas nos esquecemos que ele é só a massa para fazer a obra. Somos, sim, os pedreiros que vão edificar o Evangelho no coração das pessoas, mas o Mestre dessa obra é Deus. Amamos tanto nosso ministério, a música, a banda, que acabamos ficando presos nele. E quem perde com isso? Nós e a obra.
Presos ao nosso ministério, deixamos de cantar a Palavra de Deus e passamos a cantar as nossas palavras, nossas verdades e até coisas boas que aprendemos. Mas não estamos ali somente para passar coisas que partem de nós, estamos para proclamar a força da Palavra do Senhor para as pessoas. No entanto, se ficarmos presos ao nosso ministério, não vamos conseguir.
Chamo de prisão nosso medo de perder “nossa Missa”, “nosso” grupo de oração, medo de perder prestígio, o lugar, etc. Veja: cantamos a Palavra de Deus em nossas canções e devemos estar presos somente a elas. Temos de nos deixar envolver pela Palavra e, assim, edificar a vida dos outros como bons servidores dessa obra, na qual, repito, Deus é o Mestre. Quando estou firme na Palavra, meu canto passa a ser libertação, passa a ser presença do Senhor, ânimo para as pessoas. Quando estou firme em mim mesmo, na minha “massa”, meu canto passa a ser somente sentimento.
Não somos chamados a passar sentimentos ao povo que nos escuta, mas a verdade do Evangelho, da Palavra, levando-as a um encontro pessoal com Jesus. É uma grande missão, uma grande obra. Maior que nossos medos, receios, perdas etc.
Canta a Palavra de Deus quem vive e/ou busca viver o Evangelho, pois sem isso nosso canto se torna uma mentira, pois o cantamos, mas não o vivemos. Não basta amar a música, porque ela só será a massa da obra. É preciso amar o Mestre da obra e fazer, cada vez melhor, nosso trabalho.
Aquele pedreiro era bom, dedicado, mas o amor dele estava todo em si e nas obras que fazia. Precisamos ser diferentes, precisamos ser dedicados, responsáveis; para isso, nosso amor todo deve estar em Deus e levarmos ao povo a força da palavra libertadora, que já nos convenceu, nos transformou e ainda precisa transformar muitos por meio de nós.
Fonte: Canção Nova
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
"Igrejas e paróquias com as portas fechadas não são igrejas, mas museus" Diz Papa Francisco
Na audiência geral, Francisco pediu renovação do vínculo entre a família e a comunidade cristã, os dois lugares da vida mais comunitária para toda a sociedade
É "indispensável" e "urgente" reforçar hoje a ligação entre a família e a comunidade cristã, para formar "uma Igreja realmente de acordo com o Evangelho", uma Igreja que tenha "a forma de uma casa acolhedora, com as portas abertas, sempre". Igrejas e paróquias com as portas fechadas não podem sequer ser definidas como tais, e sim como "museus".
Na catequese da audiência geral desta quarta-feira, Francisco apresentou mais uma pedrinha do grande mosaico sobre a família que ele vem construindo há meses e que continuará até o sínodo de outubro próximo.
A relação entre a família e a comunidade cristã "é uma ligação, por assim dizer, 'natural'", disse o Santo Padre, "porque a Igreja é uma família espiritual e a família é uma pequena Igreja". Uma Igreja que "caminha no meio do povo, na história de homens e mulheres, pais e mães, filhos e filhas". E "esta é a história que importa para o Senhor", diz o papa. "Os grandes acontecimentos dos poderes do mundo são escritos nos livros de história e permanecem lá. Mas a história dos afetos humanos é escrita diretamente no coração de Deus; e é a história que permanece para a eternidade".
A família é um tesouro de vida e de fé, "o lugar da nossa iniciação - insubstituível, indelével - nesta história", diz Francisco. "Esta história de vida plena vai acabar na contemplação de Deus por toda a eternidade no Céu, mas começa na família! Por isso é que é tão importante a família".
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Semana Estadual Municipal da Pessoa com Deficiência (PROGRAMAÇÃO)
TEMA: TRANSVERSALIDADE: POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS
DE 21 A 30 DE AGOSTO DE 2015 EM CONDADO – PE.
- Dia 21/08 (sexta-feira) Abertura – Manhã cultural local Clube Municipal hs. 08:00hs. Responsável: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e ESPECIAL;
- Dia 22/08 (sábado) Visitas domiciliares aos
deficientes da comunidade da Vila Diogo 08:00hs. Responsável: ESPECIAL;
- Dia 23/08 (domingo) visitas domiciliares aos
deficientes da Vila Jararaca 08:00hs. Responsável ESPECIAL;
- Dia 24/08
(segunda-feira)
Abertura da Semana da Educação Especial. Responsável: Secretaria Municipal
de Educação
- Dia 25/08 (
terça-feira)
visitas aos espaços públicos Hospital, Prefeitura, Igreja, Comércios, PSF,
UBS, Praças e Escolas Públicas e Particulares;
- Dia 26/08
(quarta-feira)
Plenária tema: Saúde do Deficiente. Local Clube Municipal. Horário:
09:00hs. Participação do SEAD (Superintendência Estadual das Pessoas com
Deficiente Especial). Responsável: ESPECIAL, SMDS, SMS e SEAD –
Superintendência Estadual da Pessoa com Deficiência;
- Dia 27/08
(quinta-feira) Palestra:
Transversalidade na Saúde Pública.
Local: Centro de Reabilitação na Rua Silvino Rabelo Próximo ao Fórum
as 09:00hs. Responsável: Sec.
Municipal de Saúde;
- Dia 28/08 (sexta-feira) Dia de Cidadania horário: 09:00hs. Formação do Conselho Municipal das pessoas com deficiências. Local: Sede da Especial. Rua da Saudade, 249 Centro. 19:00hs. Formação do Conselho Municipal de Cultura. Na Biblioteca Pública Municipal na Praça São Cristovão;
- Dia 30/08 (domingo) Encerramento – Lazer. Horário
08:00hs. (passeio para o Projeto
Recife Inclusivo de Coração no Bairro do Recife Antigo). Responsável:
Especial, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Secretaria
Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Educação.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Papa Francisco dar Conselhos aos jovens e adultos deste tempo
Cuidar uns dos outros e da casa comum, dizer ‘não’ à guerra e arriscar-se por grandes ideais são conselhos do Papa Francisco em entrevista a rádio argentina
“Há um único modo de vencer uma guerra: não fazê-la.” Foi o que disse o Papa Francisco na tarde deste sábado ao falar, ao vivo, a uma emissora de rádio da Paróquia da Virgem do Carmo, na cidade argentina de Campo Gallo y Huachana, na província de Santiago del Estero, norte da Argentina.
Foi a segunda vez, após a do ano passado, que o Papa teve um encontro radiofônico com essa emissora, uma conversação que alcançou todo o país e, através da internet, o mundo inteiro.
“Devemos caminhar unidos, é sempre melhor a amizade do que a luta, a paz do que a guerra. E há um único modo de vencer uma guerra: não fazê-la.” Com essas palavras, Francisco dirigiu-se à comunidade de Campo Gallo, que o escuta através da Rádio “Es de Dios”, uma emissora que chega aos fiéis dos cantos mais remotos da província.
“Devemos fazer um grande esforço e cuidar uns dos outros, para não sermos uma família triste, devemos cuidar das crianças, dos avós, com aquela ternura com que Jesus nos ensinou a cuidar uns dos outros, devemos cuidar da casa comum.” “Caminhar unidos nos ajuda a sermos solidários” e “nos dá alegria”, acrescentou o Santo Padre, porque o homem não foi feito para viver sozinho, mas em família, enfatizou.
Perguntado sobre sua última Encíclica, “Laudato si”, o Pontífice pediu a todos que façam um esforço para cuidar uns dos outros, bem como da Criação, e expressou seu pesar pelo desmatamento finalizado ao cultivo da soja. “Cuidem da terra, da água e de tudo aquilo que Deus nos deu”, foi a sua recomendação.
Por fim, Francisco exortou os jovens a ariscarem, a não serem já “aposentados”, mas a se dedicarem aos outros por grandes ideais, único modo para conhecer a verdadeira alegria, observou. “É preciso sonhar”, porque “quem não sonha tem pesadelos”: “Deus abençoa quem sonha alto”, acrescentou.
“Devemos caminhar unidos, é sempre melhor a amizade do que a luta, a paz do que a guerra. E há um único modo de vencer uma guerra: não fazê-la.” Com essas palavras, Francisco dirigiu-se à comunidade de Campo Gallo, que o escuta através da Rádio “Es de Dios”, uma emissora que chega aos fiéis dos cantos mais remotos da província.
Perguntado sobre sua última Encíclica, “Laudato si”, o Pontífice pediu a todos que façam um esforço para cuidar uns dos outros, bem como da Criação, e expressou seu pesar pelo desmatamento finalizado ao cultivo da soja. “Cuidem da terra, da água e de tudo aquilo que Deus nos deu”, foi a sua recomendação.
Por fim, Francisco exortou os jovens a ariscarem, a não serem já “aposentados”, mas a se dedicarem aos outros por grandes ideais, único modo para conhecer a verdadeira alegria, observou. “É preciso sonhar”, porque “quem não sonha tem pesadelos”: “Deus abençoa quem sonha alto”, acrescentou.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Francisco se encontra com mejistas e ensina como distinguir a verdadeira paz de Jesus
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O Papa recebeu, na manhã desta sexta-feira, 7, cerca de 2 mil jovens “mejistas” do mundo inteiro. Reunidos em Roma para comemorar os 100 anos do Movimento Eucarístico Jovem(MEJ), eles puderam fazer perguntas diretamente a Francisco – que as respondeu de maneira espontânea e sincera.
Uma delegação brasileira também marcou presença na audiência com o Papa. Ana Carolina Santos Cruz, 19 anos, de São Paulo (SP), fez uma das perguntas ao Pontífice: “Qual foi o maior desafio ou dificuldade que o senhor enfrentou na missão como religioso?”
“Saber distinguir a verdadeira paz de Jesus”, respondeu o Papa. “A verdadeira paz vem sempre de Jesus. Mesmo se, às vezes, embrulhada em uma cruz. Mas, é Jesus que te dá a paz naquela prova. Ao contrário, a paz superficial, aquela que te deixa ‘um pouco contente’, vem do inimigo, do diabo”, complementou.
De forma descontraída, Ana Carolina contou que o Santo Padre ainda lhe : “O Papa me perguntou quem é melhor: Pelé ou Maradona? Pelé!
Tensão e conflito
Destacando a questão da tensão e do conflito colocados por outros jovens, o Papa disse que as tensões desenvolvem a coragem e fazem crescer. “Um jovem deve ter a virtude da coragem. Um jovem sem coragem é um jovem aguado, um jovem velho. Às vezes quero dizer, e já disse, aos jovens: por favor, não se aposentem”.
O Papa então recordou que as tensões se resolvem com o diálogo e que a elas o jovem não deve se apegar muito porque, no final, fazem mal. “Um jovem que só sabe viver na tensão está doente”, afirmou o Papa.
Sobre os conflitos culturais, Francisco voltou a pedir respeito pela diversidade, verdadeira riqueza de um povo. “Uma cultura com tantas culturas diferentes dentro, deve procurar a unidade mas com o respeito a cada uma das identidades. O conflito se resolve com o respeito à identidade”, reiterou o Papa.
Por fim, Francisco recordou que a memória de Jesus está presente e nos salva na Eucaristia. “Não é um ritual somente, uma cerimônia. É uma outra coisa. É ir até o Calvário, onde Jesus deu sua vida por mim. Cada um deve dizer isso”, finalizou o Papa.
Fonte: Rádio Vaticano
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Na família aprendemos a amar sem pedir nada em troca diz o Papa
O Papa Francisco tuitou nesta quinta-feira (06/08) a seguinte mensagem: “Aprendemos muitas virtudes numa família cristã, sobretudo amar sem pedir nada em troca.”
O pontífice sempre convida a dar uma maior atenção para a família, célula vital da sociedade, e ao acompanhamento dos noivos ao matrimônio. O Papa convida também a acolher as pessoas separadas que sofrem por causa da falência de seu projeto de vida conjugal e por outras situações de desconforto familiar que dificultam o caminho de fé e de vida na Igreja.
Na Audiência Geral desta quarta-feira (05/08), Francisco disse que os casais de segunda união fazem parte da Igreja. “A Igreja bem sabe que tal situação contradiz o Sacramento cristão. Todavia, o seu olhar de mestra parte sempre de um coração de mãe; um coração que, animado pelo Espírito Santo, procura sempre o bem e a salvação das pessoas. É por isso que a Igreja sente o dever, pelo amor da verdade, de discernir bem as situações”, afirmou o Santo Padre.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Francisco: casais de segunda união fazem parte da Igreja
O Papa Francisco retomou nesta quarta-feira (5/8), na Sala Paulo VI, as Audiências gerais após um mês de pausa. Francisco prosseguiu com o tema da Família cujo contexto, desta vez, foi forjado a partir de uma nova questão sobre as “famílias feridas”.
O Pontífice convidou a refletir como se pode cuidar das pessoas que, diante do “irreversível fracasso” do casamento, partiram para uma segunda união. “Estas pessoas não foram absolutamente excomungadas – não foram excomungadas – e não devem absolutamente ser tratadas como tal: elas fazem sempre parte da Igreja”, disse o Papa.
Olhar de mãe
“A Igreja bem sabe que tal situação contradiz o Sacramento cristão. Todavia, o seu olhar de mestra parte sempre de um coração de mãe; um coração que, animado pelo Espírito Santo, procura sempre o bem e a salvação das pessoas. É por isso que a Igreja sente o dever, ‘pelo amor da verdade’, de ‘discernir bem as situações’”, afirmou Francisco.
Olhar dos filhos
O Papa recordou ainda que, se a questão das segundas uniões passa a ser observada a partir da percepção dos filhos – um grande número de crianças e adolescentes que são os que mais sofrem, destacou o Papa –, torna-se ainda mais urgente “desenvolver nas nossas comunidades uma verdadeira acolhida das pessoas que vivem tais situações”, exortou o Pontífice.
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